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A Roda do Tempo – Livro 2 – A Grande Caçada | Resenha

A Roda do Tempo – Livro 2 – A Grande Caçada | Resenha

A Grande Caçada, segundo livro de A Roda do Tempo, segue os eventos de “O Olho do Mundo“. É altamente recomendado a leitura daquele antes deste. Esta resenha contém spoilers! Caso não queira saber nada sobre o livro e apenas saber se A Grande Caçada é um bom livro, vá até o final. Se preverir pode assistir esta resenha em vídeo também.

Depois de ter “perdido o bonde” desta série de livros, que teve seu início na década de 90 (1990), resolvi corrigir meu erro. Após um começo extremamente divertido e cheio de aventuras no Livro 1 de A Roda do Tempo, “O Olho do Mundo”, minhas expectativas estavam altas para este segundo trecho da jornada, intitulado “A Grande Caçada”. E logo após terminar o segundo livro, só consigo pensar em uma coisa:  “Como não li antes?” — “Há de ser o que a Roda tecer”. Diversas vezes no decorrer da história, a frase ressoava em minha mente…

A Grande Caçada

Enquanto “O Olho do Mundo” soa como uma grande homenagem às influências de Robert Jordan, como Tolkien e Herbert, em “A Grande Caçada” Jordan começa a andar seu próprio caminho, contando sua própria história sem necessariamente seguir um mapa pré-estabelecido e já desenhado por outros. Jordan agora mapeia seu próprio mundo.

O livro tem um começo bem lento e sem pressa, como se nos colocasse em “banho maria”, e é desta forma que o livro evolui. Com o clima esquentando a cada página, nos guiando para uma grande explosão nos capítulos finais.

A história começa logo após o livro anterior, com a trupe aguardando a chegada do “Trono de Amyrlin”, a líder das Aes Sedai. Sua missão é confirmar se Rand é realmente o “Dragão Renascido” e ele, por sua vez, passará grande parte do livro como o “herói relutante”. 

Personagens

A Roda do Tempo A Grande Caçada
The Wheel of Time – The Great Hunt

Rand não quer ser o Dragão, ele não quer essa responsabilidade, ele não quer a glória. Rand quer apenas voltar a ser o pastor que ele sempre foi, retornando a vida tranquila que ele tinha antes em Dois Rios. O arco de história de Rand é análoga a todas as histórias de crescimento, de perda de inocência, de assumir responsabilidades. Rand é o adolescente, preso no meio do caminho entre a criança e o adulto, não podendo mais viver sem preocupações mas sem estar pronto para assumir seu posto de adulto.

Ao contrário de Mat, que passa praticamente o livro todo ainda amaldiçoado pela adaga que ele encontrou em “O Olho do Mundo”,  e tem o desenvolvimento colocado em espera. Exceção é claro para “uma grande ação” que faz com que sua participação seja elevada a outro patamar, já perto do final do livro. Eu tento não ler muito a respeito da série fora dos livros a fim de não “tomar spoiler”, mas sei que Mat é muito querido pela comunidade de fãs de A Roda do Tempo. Provavelmente este carinho venha pelo Mat dos próximos livros, porque até agora, ele não fez muita coisa.

Perrin por sua vez, tem um grande desenvolvimento, se tornando um de meus personagens preferidos — calma Nynaeve, já vamos falar de você… —, enquanto ele tem um aprofundamento do seu vínculo com os lobos, que se iniciou durante seu encontro com Elyas Machera. Perrin começa a desenvolver habilidades de rastreador, enquanto consegue se comunicar com os lobos que encontra durante sua jornada. 

Uma personagem interessante, é Rurin, o rastreador que acompanha o grupo durante boa parte do livro. Ele tem uma das habilidades mais bacanas e interessantes de todas. Ele consegue “farejar a morte”. Com isso Rurin consegue sentir o cheiro de um assassinato e rastrear o assassino, e quanto mais brutal for a violência mais tempo este rastro permanece para ser seguido.

Moirane e Lan

Este segundo livro de A Roda do Tempo, tem uma participação reduzida de Moiraine, o que a princípio não é um problema. Não sou o maior fã dela no primeiro livro. Mas a ausência dela vem acompanhada da ausência de al’Lan que, por ser seu Guardião, está sempre ao lado dela. Lan é facilmente um dos personagens que mais me interessou em O Olho do Mundo, e certamente gostaria de ver mais a respeito dele. Al’Lan é um rei destronado e, seguindo a tradição medievalista, e como um fã de Tolkien, Jordan certamente não pensou nele como sendo um mero mortal como nós. Espero que nos próximos livros tenhamos uma maior participação dele.

Thom Merelin

Minhas desconfianças estavam certas! Thom não está morto! Seguindo a velha tradição do “se não existe um corpo ele pode estar vivo”, o bom menestrel retorna para uma breve participação durante A Grande Caçada. Infelizmente uma breve participação, mas fica claro que existe muito mais nele que aquilo que vemos a princípio.

Thom agora carrega um machucado em sua perna, que o faz mancar, mostrando que Jordan não tem problema nenhum em machucar e dar cicatrizes para suas personagens. O que é sempre interessante de ver. Tomara que esses machucados não sejam só físicos, mas que em livros futuros possamos ver os personagens lidarem com ferimentos psicológicos e terem que lidar com eles… — Mais sobre isso daqui a pouco…

E parece que nosso bardo não está por aí somente para tocar músicas em sua flauta. Thom revela algumas habilidades de atirador de facas que será interessante ver em ação…

Um segundo olhar para as Aes Sedai

A Grande Caçada nos permite enxergar um pouco mais sobre as misteriosas Aes Sedai. Durante o primeiro livro a única representante que conhecemos é Moiraine, e mesmo através dela é difícil decifrar como é o funcionamento deste grupo das “Bruxas de Tar Valon”.

Descobrimos que existe praticamente um “arco-íris” de Aes Sedai, com diversos sub-grupos, cada um representado por uma cor diferente. Azuis, Amarelas, Vermelhas… Os diferentes grupos das Aes Sedai tem diferentes funções — talvez habilidades? — dentro desta estrutura e recebem o nome de Ajah.

As Marrons são algo como as “bibliotecárias”, responsáveis pelo armazenamento e preservação de bens culturais e intelectuais. As Verdes são conhecidas como as Ajah Guerreiras; As Ajah Amarelas tem foco em técnicas de cura e as Vermelhas têm a função de encontrar homens capazes de canalizar e “amansá-los”.

Amansamento este que é uma espécie de “castração” dos homens capazes de acessar e canalizar o “Poder Único”, visando impedir o mal uso deste poder, e consequentemente o aparecimento de “Falsos Dragões”. Talvez do Dragão Renascido em si?

Também nos é revelado que Moiraine pertence às Ajah Azuis, embora ainda não fique claro qual é a função específica deste grupo. Me dá a impressão que talvez elas sejam as “Ajah generalistas”, como uma factótum com habilidades de todos os outros grupos, mestre de nenhuma. Talvez essa minha sensação seja errada… Livros futuros dirão.

E como toda organização existem aqueles que andam por trás das cortinas, agindo de maneira contrária ao corpo principal. E no universo criado por Jordan, este papel fica por conta das Ajah Negras, que são basicamente as “Ajah do Mal”, que atuam secretamente e ao lado dos “Amigos das Sombras”. Pouco se fala sobre este grupo mas certamente encontraremos com elas em futuras entradas da história.

Mais uma vez podemos encontrar aqui uma relação entre as Aes Sadai e as Bene Gesserits do universo de Duna de Frank Herbert, sempre com “planos dentro de planos” e nunca nos revelando-os em sua completude.

O que é “A Grande Caçada”?

Ao final de “O Olho do Mundo” o grupo protagonista encontra alguns artefatos que, naquele ponto, não tem suas utilidades reveladas. O trabalho de nos revelar qual o uso de cada um deles, cai nos ombros de “A Grande Caçada”.

Logo no início deste segundo livro, temos um destes artefatos, a “Trombeta de Valere”, roubada dentro dos muros de Tar Valon, inicia-se assim uma — prepare-se para o nome do livro… — Grande Caçada, a fim de recuperar este artefato que deverá estar presente no momento da batalha final contra o maligno Ba’alzamon, ou Tenebroso — Aliás, quantos nomes essa cara precisa ter? —. O poder desta Trombeta, diz a lenda, é de trazer os grandes exércitos dos míticos guerreiros de outrora, guiados por Arthur Asa-de-Gavião. A adaga de Shadar Logoth, responsável pela maldição que cai sobre Mat e imprescindível para que a mesma seja quebrada, é levada junto no processo.

Este roubo é realizado por Padan Fain, que no primeiro livro serviu como um “Gollum genérico” perseguindo nossos heróis enquanto eles percorriam “os Caminhos”, em mais um paralelo ao Senhor dos Anéis durante a passagem pelas Minas de Mória. Mas no segundo volume de A Roda do Tempo, ele se torna um personagem completo, com motivações pessoais e personalidade única, se distanciando de Gollum. — Interessante como Jordan nos entregou “coisas familiares” para depois subverter nossas expectativas. Muito esperto Sr. Jordan, muito esperto…

A Estrutura de “A Grande Caçada”

A estrutura narrativa do segundo livro de A Roda do Tempo passa por diversas mudanças de gênero e tom. A história começa com um roubo e segue com uma perseguição, a caçada titular. Durante esta caçada temos um momento de “o que vem fácil, vai fácil”, quando a Trombeta de Valere e a Adaga de Shadar Logoth são recuperadas facilmente, somente para serem perdidas novamente. Criando um momento quase cômico no livro o que nos leva para o próximo ato da história, quase em um “Onze Homens e um Segredo Medieval”, quando os personagens tem que invadir um lugar e para recuperar pela segunda vez os artefatos, no melhor estilo dos heists hollywoodianos.

Correndo em paralelo a esta história, nós temos a história de Nynaeve e Egwene, em Tar Valon sendo treinadas para se tornarem Aes Sadai. Dentro da linha narrativa delas, nós temos a grata surpresa de reencontrar duas personagens, que passaram rapidamente em O Olho do Mundo, que eu acreditava serem apenas “personagens de passagem”: Min e Elayne. — Será que todos aqueles personagens que passaram pelo primeiro livro podem voltar a qualquer momento? Isso abre muitas possibilidades… — Ambas estão em Tar Valon com o mesmo objetivo de se tornarem Aes Sadai.

Egwene

Aquilo que a princípio se parecia como apenas uma história secundária, de pano de fundo para “engrossar o livro”, se torna uma grande história por si só! Elas são raptadas de Tar Valon, local onde estariam seguras, e o clima muda completamente! O que antes era uma história de garotas sendo treinadas, agora se torna quase um terror, com Egwene sendo obrigada a usar uma coleira que a impede de se rebelar contra suas captoras. Cenas super degradantes e desconfortáveis de se ler, realmente inesperado! As cenas são tristes e mostram a fragilidade que todos nós temos, podendo ser abduzidos de nosso local seguro a qualquer momento. Uma surpresa forte, porque em ponto algum era esperado que o livro nos levasse nesta direção. — Jordan realmente parece não colocar restrições para onde a história pode caminhar. Excelente!

Depois de resgatada por Nynaeve — falaremos disso em pouco — Egwene sai mudada pela experiência traumática que é se tornar uma “encoleirada”. Será interessante ver como isso irá se desenvolver. Egwene, a menina que simplesmente subiu no cavalo — onde está Bela? — para “participar de uma aventura”, agora terá que lidar com um estresse pós-traumático. Personagens saem machucados no mundo de Jordan, mesmo que a escrita nunca se torne “dark pelo dark”.

Nynaeve

Nesta área do livro, minhas perspectivas a respeito da personagem mais legal do livro parecem estar corretas: Nynaeve é a personagem que eu mais gosto!

Ainda no treinamento em Tar Valon, Nynaeve basicamente “pula de nível”, dado que ela é um pouco mais velha que Egwene, ela não inicia seus treinamentos como “noviça” e sim como “aceita”. Só de estar neste patamar “mais avançado”, ela tem de passar por um teste no qual ela entra em três portais; o “portal do que foi”, o “portal do que é” e o “portal do que será”; onde ela deverá renegar essas três “histórias” e vir purificada para os braços das Aes Sadai. 

Neste teste ela renega tudo aquilo que foi, aquilo que é e tudo aquilo que ela seria, caso não se tornasse uma Aes Sadai. E justamente neste futuro que ela poderia ter, ela acaba renegando uma vida junto de Lan, onde seria uma Rainha e eles teriam um filho. Ser uma Aes Sedai era tudo que Nynaeve mais desprezava, e vê-la renegando tudo para se tornar uma delas é de uma força narrativa muito impressionante.

E quando Egwene está presa, é justamente Nynaeve que organiza o estratagema para o resgate, tomando as rédeas da situação para si, mostrando-se uma protagonista que Rand ainda não se tornou.

O local onde Egwene está presa é o mesmo local que Rand tenta invadir para recuperar a Adaga e a Trombeta, levando os dois grupos separados ao mesmo ponto no final do livro. E apesar dos caminhos dos dois grupos convergirem para o mesmo local, eles basicamente não se encontram.

A Espada da Garça

A espada com a marca da garça que Rand carrega desde que saiu de Dois Rios, é a espada de um grande “Mestre Espadachim”, mas Rand não a ganhou por ser este espadachim… Onde no final deste arco, Rand enfrentará um Mestre Espadachim, onde outra “Espada da Garça” cruzará seu caminho.

Justamente neste confronto, onde imaginava que Rand abriria-se para o “Poder Único”, vencendo assim este combate, Jordan mais uma vez nos surpreende quando Rand enfrenta seu inimigo utilizando-se “apenas” das lições que al’Lan deu-lhe enquanto em Tar Valon. Este duelo de espadas é um dos pontos altos do livro. Extremamente bem escrito e imaginativo, Jordan nos descreve a luta nomeando os movimentos e as poses de luta, permitindo que nossa imaginação voe livre para participar da criação da cena ao lado dele.

Ingtar

Ingtar é um personagem muito interessante que acompanha a história por boa parte do livro enquanto existe a busca pelos artefatos. Ingtar sempre se mostrou honrado e focado em sua busca, implacável e nobre. O fato dele ser um Amigo das Sombras apenas engrandece a qualidade da narrativa, nos trazendo aqui uma “versão Jordaniana de Boromir”, tendo sua redenção nos últimos momentos de sua vida. 

É direito de todo homem, Rand, escolher quando embainhar a espada. Mesmo um como eu… Um homem segurando cinquenta em uma passagem estreita. Não é uma maneira ruim de morrer. Músicas foram compostas sobre menos

Selene e Lanfear

Selene é a personagem que mais nos deixa com a “pulga atrás da orelha” durante toda a participação dela pelo livro. Ela é descrita como sendo “a mulher mais bonita de toda a existência”. Chega a ser até um pouco excessiva a maneira como ela nos é apresentada. Parágrafo sim outro também, existe alguém comentando como ela é o ser mais belo que já andou por esse mundinho.

Manipuladora ao extremo, Selene sempre tenta que Rand toque a trombeta e controle o exército dos Heróis Míticos, argumentando que poder e glória — e ela — cairia no colo dele.

Já praticamente no epílogo do livro, uma “outra” personagem aparece, carregando o nome de Lanfear. O fato é que as duas são a mesma pessoa, e Lanfear é na verdade uma dos Abandonados, e provavelmente uma das mais fortes abaixo somente do “chefão”.

Os Caminhos e as Pedras Portais

Ainda no primeiro livro, Loial era capaz de guiar o grupo através dos “Caminhos”. Acontece que neste segundo livro a entrada para os Caminhos estão bloqueadas por uma criatura sombria impedindo a locomoção rápida para locais distantes. A princípio uma artimanha de escritor para ampliar a tensão da caçada.

Enquanto, por um lado, isso é verdade, por outro abre-se uma nova possibilidade de “fast travel”, que vem na forma das “Pedras Portais”. Enquanto “os caminhos” funcionava como um “atalho” — e eventual paralelo com “As Minas de Moria” —, as Pedras Portais funcionam como um caminho por outra dimensão, com regras de espaço-tempo próprias, e até mesmo uma “dimensão paralela”, nos mostrando outras histórias onde os acontecimentos se desenrolaram de formas diferentes.

Pensando sob uma ótica onde temos uma “história cíclica” e “tudo aquilo que já aconteceu acontecerá novamente”, podemos imaginar se essas “histórias alternativas” já não aconteceram, ou ainda poderão acontecer…

Fato é: Em um destes vislumbres pelas histórias alternativas, temos um diálogo entre Rand, ou Lews Therin talvez, com o Tenebroso. Facilmente o ponto alto em termos de escrita do livro todo. Realmente temos a sensação de todo o escopo, de tamanho e poder, da história e seu vilão. Vale muito a pena ler e reler…

Eu Venci novamente Lews Therin!

Loial

Eu praticamente não comentei sobre o Loial na resenha de O Olho do Mundo, onde ele basicamente só servia para abrir as entradas para os Caminhos. Está na hora de corrigir esta injustiça! Loial é uma das personagens mais bacanas do livro. Ele é um Ogier, um ser enorme e muito forte! Logo temos a imagem do grande guerreiro e o cara que está na linha de frente das batalhas.

Loial é o oposto disso. Ele segue o tropo do “Gigante Gentil”, nos mostrando um cara dos livros e da cultura, mais interessado em ler um bom livro que em sair pelo mundo cavalgando em direção da aventura. Um cara da tranquilidade e da natureza. Mas Loial se sente atraído por Rand, assim como Mat e Perrin, serem ta’veren, e decide acompanhá-los para ver o Padrão ser tecido ao redor deles, o que nos mostra aquela pontinha de rebeldia no tradicionalista. Uma pitada de Tûk neste Bolseiro.

Uma Batalha nos Céus

Chegando nas últimas cenas do livro, mais ações inesperadas. A Trombeta de Valere, que imaginava seria tocada apenas no último livro — lembre-se que são 14! —, é soada agora… POR MAT!!! O cara que passou o livro inteiro doente por causa da maldição da Adaga, toma para si a Trombeta e invoca o exército de de Asa-de-Gavião!

Os Heróis Mortos de outrora aparecem e os acompanham em uma Batalha nos Céus, que pode ser vista por todo o continente! — E você acreditando entender de comunicação de massa só porque tem um celular…

“A Grande Caçada” – O livro é bom?

Depois de escrever esse tanto, é melhor ser breve: SIM! A Grande Caçada é um livro fantástico! Muito divertido e emocionante. Começa no banho maria, com um roubo, uma “grande caçada”, pitadas cômicas, um filme de heist, sequestro, torturas, um duelo de sabres e termina com uma grande batalha no firmamento!

Colocando em perspectiva: Neste ponto de toda a história de A Roda do Tempo, eu acabei de ler aproximadamente 1500 páginas, mas este é somente o segundo livro da saga toda! A história está apenas começando…

Simplesmente incrível! Ouvi dizer que Robert Jordan melhora com o passar dos livros, e sendo este apenas o segundo, coloca minhas expectativas na mesma altura que a batalha final! Mal posso esperar para começar o terceiro livro de A Roda do Tempo: O Dragão Renascido!

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A Grande Caçada - A Roda do Tempo - Livro 2
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Newton Uzeda

Newton Uzeda, o Terceiro de seu Nome, Viajante de muitos Mundos, Sonhador de Fantasia, Leitor de Sci-fi, o Desafiador da Máquina, o Colecionador de Mundos, o "Último dos Renascentistas", Guardião de Histórias e o Questionador de Autoridades.

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