Quem é quem, em Papo nas Estrelas?
Não sabemos o porque de um interesse tão bizarro, mas vamos lá. Segue a lista dos culpados:
Newton Uzeda
O interesse de Newton por Ficção Científica e Fantasia, se iniciou ainda muito novo, quando ganhou de sua Mãe um livro de “Aventuras Fantásticas“: “O Feiticeiro da Montanha de Fogo” que o levou a se interessar por RPG e consequentemente ao Imaginário de Tolkien. De seu Pai as gravações em VHS dos três Star Wars que passavam na televisão. “Você acha que ele vai se interessar por isso quando crescer?” pergunta a Mãe. Mal sabia ela… Star Wars, levou a Star Trek e quase duas décadas depois Newton se forma em Cinema com especialização em Roteiro com foco em Fantasia.
Enquanto sua carreira acadêmica caminhava, Newton dirigiu o curta-metragem de terror independente “Zombeach” e mantém uma coleção de roteiros em eterna pré-produção.
Fundou também o primeiro Pub Nerd do Brasil, o Saloon, e trabalha por preservar, e manter viva a cultura de se jogar Videogame “de dois”, Arcades e Pinball.
Atualmente trabalha em três livros que permanecem em perpétua revisão, e mantém uma coleção particular de videogames com mais de 5000 títulos. Vive atualmente com cachorros e gatos, soterrado de livros e filmes.
Onde o encontrar?
https://www.youtube.com/user/newtonu/
http://www.imdb.com/name/nm4750169/
Alexandre Lukas Morrone
O interesse por ficção cientifica começou muito cedo por meio dos filmes de ficção que lançaram nas décadas de 1980 e 1990 como Alien, o Oitavo Passageiro (Alien, 1979), Parque dos Dinossauros (Jurassic Park, 1993), O 5º Elemento (The Fifth Element, 1997), Independence Day (Independence Day, 1996), Tropas Estelares (Starship Troopers,1997), mas sua principal influência foi Guerra nas Estrelas (Star Wars, 1977).
A cada filme de ficção cientifica que via esta ambientação futurista e pensava: “Nossa, que mundo incrível!” ou “Caramba, queria tanto viver em um mundo assim tudo super tecnológico!”. Guiado por estes pensamentos que sua profissão foi sendo escolhida, mas só depois que assistiu ao programa Mega Construções (Extreme Engineering) da Discovery Channel principalmente os episódios “O arranha-céu de Tóquio” (Tokyo’s Sky City) e “Pirâmide Urbana” (City in a Pyramid) que sua escolha definitiva e seu destino para a carreira de Arquitetura e Urbanismo foram traçadas.
Alexandre formou-se em Arquitetura e Urbanismo pela Belas Artes e na Pós-graduação lato sensu em Gerenciamento de Empreendimentos na Construção Civil pelo Mackenzie. Seu estilo arquitetônico é inspirado principalmente na arquiteta Zaha Hadid e nos arquitetos Frank Gehry, Norman Foster e Santiago Calatrava pois são arquitetos que tem a linguagem arquitetônica mais futurista e semelhante aos filmes de ficção que via e amava desde a infância.
Pretende em um futuro próximo, ingressar no Mestrado para estudar formas de urbanismo futurista como os propostos por Hugh Ferriss, mas principalmente as arcologias propostas por Paolo Soleri.
Atualmente trabalha no seu escritório de arquitetura “Alexandre Morrone Arquitetura” projetando e principalmente participando de concursos de arquitetura nacionais e internacionais.
Star Trek, apesar de não ser um serie muito assistida e acompanhada por Alexandre antes do Papo nas Estrelas, foi a ficção cientifica que mais influenciou sua vida, toda a sua visão de mundo, sua visão política e sua esperança e seus investimentos na humanidade. Toda esta visão pacifista, conciliatória, de exploração espacial e adoração a ciência mostrada em Star Trek por meio da Federação é a mesma visão e ideologia de Alexandre.
Gabriela Petená
Gabriela tem 20 anos e passou suas duas décadas sendo fã de “Harry Potter“, onde conheceu seu primeiro universo fantástico e aprendeu que, na maioria das vezes, a ficção é bem mais legal que a realidade. Felizmente (ou seria infelizmente?) depois dos corredores de Hogwarts ela viajou a vários outros mundos, sempre com a mesma vontade: a de viver em cada um deles. Talvez venha daí seu desejo de dar a volta ao mundo e poder conhecer todos os pequenos universos que cabem dentro dele.
Onde a encontrar?
Daniel Lehwing
Antes do projeto “Papo nas Estrelas”, Daniel Lehwing não conhecia quase que absolutamente NADA de Jornada nas Estrelas.
Com este grande “currículo” calcado em conhecimento, foi designado como cobaia para participar do projeto trekker, proposto por Newton Uzeda.
Por ser o mais velho do projeto, se lembra vividamente da época em que o rótulo “nerd” era uma sentença de “morte social” e não acessório da moda. Mesmo assim, sentia orgulho de fazer parte de uma classe tão marginalizada.
Ao crescer nos anos oitenta, Lehwing respirou tecnologia e ficção científica em tudo o que via, lia, ouvia e fazia: Seja resolvendo quebra-cabeças no fim da revista Superinteressante (era assinante desde a primeira edição), torrando todos os cruzeiros que tinha em máquinas de fliperamas ou desmontando equipamentos mecânicos no quarto de ferramentas que seu pai mantinha nos fundos da sua casa.
Leitor ávido de livros de mistérios, sejam policiais ou de ficção, não demorou muito para Lehwing se interessar por ficção científica.
Por não gostar muito da série “Guerra nas Estrelas” nem da série de livros “Senhor dos Anéis”, prova que as ditas “características” para ser considerado nerd não existem. E mesmo não gostando assim da série de filmes citada anteriormente, assistiu uma infinidade de filmes contendo o espaço como pano de fundo, como o esquecido “Viagem ao Mundo dos Sonhos” e tendo a trilogia sci-fi “De volta para o Futuro” como sua predileta dentro do tema. Esse último foi um divisor de águas em sua relação com filmes assim como em outras facetas de sua vida.
Ainda na infância, quando adultos e amigos lhe perguntavam o que seria quando crescer, a resposta era indubitável e imediata: Cientista.
E como todo bom geek e/ou nerd, ao alcançar a vida adulta, se tornou engenheiro eletroeletrônico de controle e automação e telecomunicações e trabalhou com projetos gerando firmwares para equipamentos que ele mesmo desenvolveu.
Quanto mais estuda eletrônica, menos confia nela e mais crê em Deus.
Além de livros, quebra-cabeças e filmes, também tem como hobby os videogames e a música (mais precisamente jogos de 16bits e Thrash Metal, respectivamente).